Medicamentos anti-paludismo e suas combinações
1. Proguanil
(Paludrine) e Cloroquina (Nivaquine ou Resochín)
A combinação de dois
comprimidos de 100 mg de Proguanil por dia com dois comprimidos de 150 mg de
Cloroquina por semana, é o regime profilático mais difundido e o que se
considera "normal" para as zonas onde existe P. Falciparum resistente
à Cloroquina.
Pode ser tomado por
mulheres grávidas e crianças (na dose correspondente). Os únicos efeitos
secundários são feridas na boca, leve indigestão, e queda do cabelo. A
Cloroquina usa-se principalmente porque a resistência é apenas relativa e
porque protege das formas benignas de malária na maior parte do mundo.
A combinação Cloro-quina/Proguanil não é
completamente eficaz, e deve-se informar os viajantes que podem contraír o
paludismo, mesmo tomando a medicação. No entanto é pouco provável que se trate
de uma malária grave. Mesmo que a quimioprofilaxia seja correcta, se o viajante
tiver febre, deve procurar assistência médica, especialmente se a febre
aparecer durante os meses seguintes ao regresso de uma zona endémica de
paludismo.
Não existem provas de
que as doses usadas para a profilaxia do paludismo, que a Cloroquina tenha
provocado lesões oculares, inclusivé em pessoas que tomaram o medicamento
continuamente drante 5 ou 6 anos. Portanto não existe necessidade de fazer
controlo, a menos que se trata de pessoas que tenham tomado Cloroquina durante
muito tempo (mais de seis anos seguidos) ou que a dose total acumulada se
aproxime de 100 g.
No próximo artigo
voltaremos a este tema. Até lá...
Boas caminhadas